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Foto do escritorLigia Gabrielli

Trabalho 4.0 - O futuro tem data para chegar?

Algumas frentes refletem sobre duas formas de profissionais: os analógicos e os tecnológicos. Para resumir de forma bem simplista vamos definir analógicos, como aqueles que têm pouco ou nenhum conhecimento das novas ferramentas tecnológicas e digitais, em oposição àqueles profissionais que buscam atualização ou já nasceram dentro da era da tecnologia: os tecnológicos. A discussão sobre o futuro breve do trabalho não está na pauta da maioria das pessoas, mas certamente está em debate para aumentar a eficiência de empresas, indústrias e mesmo de empreendedores.


Pensemos no sistema de transporte. Em 2010, o Uber foi lançado para oferecer um serviço diferenciado como um táxi de luxo, mas proposta se ajustou, foi modificada, popularizada e está entre as ferramentas mais usadas para transporte de passageiros.  O sistema de táxi, não estava preocupado com a concorrência, mas após a massificação do uso do aplicativo foi obrigado a repensar seu produto, ou seja, o sistema tradicional teve que rever seus custos e ofertas dentro da lei da concorrência gerada pela inovação tecnológica.


Mas será que vale, para qualquer outra área? Pensemos sobre a área da saúde, que a cada dificuldade humana exige novos aperfeiçoamentos em pesquisas e tecnologia.  Há alguns anos já é possível fazer cirurgias a distância. Os robôs já são maduros o suficiente para que cirurgiões médicos consigam efetuar com precisão delicadas operações, mesmo estando há quilômetros do local em que está o paciente. Informações da Unasus (Universidade Aberta do SUS) citam que em 2001, foi realizada uma das primeiras cirurgias, por médicos que estavam em Nova Iorque em um paciente da França. E hoje já se planeja o uso da inteligência artificial para que robôs autônomos saibam tomar decisões em cirurgias que possam ser realizadas em locais onde a internet não possa alcançá-los como no oceano, no fundo do mar ou mesmo em outros planetas.  Até 2025, o Departamento de Defesa dos EUA quer ter tecnologia suficiente para que um aparelho de trauma permita que cirurgiões executem procedimentos em soldados a longa distância. Pode-se imaginar que profissões voltadas não só para desenvolvimento de programas inteligentes, softwares como também da engenharia inovadora ganharão cada vez mais mercado.


No Banco JP Morgan, o maior banco norte americano, uma máquina economiza milhares de horas de equipes jurídicas. O programa chamado COIN (Contract Intelligence) analisa acordos de empréstimo comercial em segundos, mas o mesmo trabalho levaria mais de 360 mil horas de advogados por ano. O software é menos propenso a erros e não tira férias.

Pensemos agora, no setor de vendas de qualquer empresa. Aquele que continua aguardando o cliente chegar até ele,  não tem futuro. Para qualquer negócio, além de satisfazer o cliente com o produto ou serviço, é preciso estar atento ao mercado digital, as ferramentas de promoção disponíveis nesses meios são bem mais assertivas. É possível localizar os clientes por bairros próximos ao estabelecimento, ou através de suas preferências, sexo, idade, e tantas outras segmentações.


Uma marca não depende só de publicidade para ser vista, aclamada e desejada, precisa estar associada a diversas outras estratégias de construção de imagem. As relações com a mídia, nova nomenclatura, para a assessoria de imprensa, têm entre suas atribuições o papel de conquistar mídia espontânea com menção positiva de marcas, empresas ou personalidades nos veículos de comunicação. E a empresa de comunicação corporativa que não inova ou não usa as ferramentas tecnológicas ao seu dispor, também fica parada. Ter conteúdo relevante e diferenciado é estratégico quando aliado às inovações digitais. Saber usar o Marketing de Conteúdo e, simples, palavras-chaves com exatidão, também contribuem para que o público o encontre na imensidão da internet. O jornalista, publicitário, relações públicas e outros profissionais ligados à comunicação hoje estão buscando formações complementares em ferramentas que o habilitem a obter alta performance nos veículos digitais também.  A empresa AI5 Comunicação Inteligente já utiliza com eficiência a inteligência de dados na comunicação corporativa.


Então, o futuro que você inicialmente projetou, pode estar mais próximo!

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